quinta-feira, 27 de junho de 2013

Mercado de capitais impulsiona financiamentos imobiliários

Bancado no Brasil por 65% dos recursos da poupança deixada nos bancos, os financiamentos imobiliários podem se tornar uma das melhores opções de investimento para o investidor pessoa física e para os fundos de pensão que cuidam do dinheiro de milhares de aposentados e pensionistas.

Em países como os EUA, o Japão e parte da Europa, aplicar em títulos imobiliários é uma das poucas alternativas de baixo risco para fazer o dinheiro render acima do que pagam os bancos.

Poupança cresce e financia expansão imobiliária

A dívida imobiliária (prestações, aluguéis etc.) é "empacotada", convertendo-se em uma aplicação financeira que rende juros conforme as prestações são pagas pelos mutuários e os aluguéis pelos locatários -a chamada securitização.

RISCOS

O risco da transação é o de o mutuário não pagar a prestação ou o inquilino deixar o imóvel, como aconteceu no Shopping West Plaza (zona oeste de São Paulo), quando perdeu locatários para o vizinho Bourbon.

Vale lembrar que, no primeiro caso, há a garantia do imóvel financiado, que serve para cobrir eventuais perdas com inadimplência.

A diferença básica é que, com o dinheiro da poupança, a dívida pertence ao banco.

No caso da securitização, as dívidas pertencem ao conjunto de agentes do mercado de capitais: fundo de investimento, de pensão e aplicadores pessoa física.

IMPULSO

No Brasil, a aplicação em dívida ligada ao crédito imobiliário ganhou impulso após a queda dos juros no ano passado. Agora que as taxas de juros do governo voltaram a subir, diminuiu a diferença a favor dos títulos imobiliários.

"Mesmo com o aumento dos juros, não vejo desaquecimento do mercado de securitização, que se tornou uma fonte importante de financiamento para imóveis comerciais, prédios de escritório e shoppings", disse Onivaldo Scaldo, presidente da Cibrasec, uma das maiores empresas securitizadoras do país.

"A securitização cresce e tem o seu mercado cativo nos shoppings, prédios de escritórios, hotéis e hospitais", disse Osmar Roncolato, vice-presidente da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário).

VANTAGENS

Além de pagar uma taxa melhor do que as demais aplicações de renda fixa, os papéis que ajudam a financiar imóveis dão ao investidor pessoa física isenção de Imposto de Renda.

Entre as opções, está a LCI (Letra de Crédito Imobiliário), uma espécie de CDB (Certificado de Depósito Bancário) em que o banco capta dinheiro para financiar construção e compra de imóveis.

Outro papel disponível é o CRI (Certificado de Recebível Imobiliário), que representa uma fração do conjunto de prestações da casa própria ou de aluguéis que serão pagos.

Ambos os papéis podem ser comprados individualmente ou por meio de fundos de investimentos.

Essa é a melhor opção no caso do CRI, que custa a partir de R$ 300 mil.

TONI SCIARRETTA
FOLHA DE SÃO PAULO

quinta-feira, 20 de junho de 2013

O povo vai às ruas no Brasil

Revolução dos R$ 0,20 mostra que fantasia acabou, diz Financial Times

Um editorial publicado nesta quinta-feira no diário britânico Financial Times diz que os maiores protestos de rua vividos no Brasil nos últimos 20 anos mostram que os brasileiros se deram conta de que o "glorioso novo país" propagado pelo governo seria uma "fantasia".

"A revolução dos 20 centavos mostra que a fantasia acabou" diz o jornal, citando que "espetaculares 10 anos de crescimento" tiraram "cerca de 30 milhões de pessoas da pobreza" com novas demandas que não foram atendidas.

Segundo o jornal, a chamada nova classe média "pode consumir como nunca", mas "as mudanças sociais em outros setores não acompanharam as demandas desta nova classe, ainda precária".

O editorial cita que "não há problema" em cultivar a imagem global do Brasil com investimentos de US$ 12 bilhões em estádios de futebol, mas "não quando a vida é tão dura para a maioria". "Eles pagam impostos iguais aos de primeiro mundo e recebem em troca serviços públicos de má qualidade de países em desenvolvimento". "Ônibus lotados e tráfego pesado tornam as viagens diárias caras e um desperdício de tempo. A corrupção do governo prevalece."

Para o FT, os brasileiros tentam se posicionar "entre o Brasil 'velho', que teriam deixado para trás, e o glorioso Brasil 'novo' que o governo diz ser o país em que vivem". "Isso talvez esteja em sintonia com uma tendência que corre entre os investidores: a de que o modelo brasileiro chegou ao seu limite".

"Em toda América do Sul, cidadãos estão fartos de ouvir como as coisas são boas", diz o FT, acrescentando que os protestos no Brasil vão causar preocupações nos mercados financeiros a respeito dos mercados emergentes como um todo e podem indicar que a "salada política dos velhos dias e o dinheiro fácil do passado podem estar chegando ao fim".

Daily Telegraph
Em um artigo de opinião, intitulado "Apesar do boom das commodities, o Brasil está perto de entrar em ebulição", o jornal britânico Daily Telegraph diz que a frustração que desencadeou os protestos no país se explica pelo fato de as pessoas "terem perdido fé no processo político", a exemplo do que ocorreu em outros países da região.

O texto, assinado por Daniel Hannanfaz, faz uma retrospectiva dos acontecimentos políticos nos países da América do Sul, que, nas últimas três décadas saíram de ditaduras militares, passaram por governos neoliberais que "desperdiçaram suas chances e, em desespero, optaram pela esquerda populista". "Hugo Chávez na Venezuela, Evo Morales na Bolívia, Rafael Correa no Equador, Cristina Kirchner na Argentina e Luiz Inácio Lula da Silva, padrinho carismático de Dilma Rousseff, no Brasil".

Segundo o texto, este modelo funcionou durante um tempo. "As pessoas preferiam eleger os populistas simplesmente pelo fato de que não eram da velha oligarquia. Mas mais cedo ou mais tarde, como acontece com muitos governos socialistas, o dinheiro acaba", diz o artigo. "Esse momento chegou para o Brasil e os brasileiros sentem isso".

Cenas de guerra nos protestos em SP
A cidade de São Paulo enfrenta protestos contra o aumento na tarifa do transporte público desde o dia 6 de junho. Manifestantes e policiais entraram em confronto em diferentes ocasiões e ruas do centro se transformaram em cenários de guerra.

Durante os atos, portas de agências bancárias e estabelecimentos comerciais foram quebrados, ônibus, prédios, muros e monumentos pichados e lixeiras incendiadas. Os manifestantes alegam que reagem à repressão da polícia, que age de maneira truculenta para tentar conter ou dispersar os protestos.

Veja a cronologia e mais detalhes sobre os protestos em SP

Mais de 250 pessoas foram presas durante as manifestações, muitas sob acusação de depredação de patrimônio público e formação de quadrilha. A mobilização ganhou força a partir do dia 13 de junho, quando o protesto foi marcado pela repressão opressiva. Bombas de gás lacrimogêneo lançadas pela Polícia Militar na rua da Consolação deram início a uma sequência de atos violentos por parte das forças de segurança, que se espalharam pelo centro.

O cenário foi de caos: manifestantes e pessoas pegas de surpresa pelo protesto correndo para todos os lados tentando se proteger; motoristas e passageiros de ônibus inalando gás de pimenta sem ter como fugir em meio ao trânsito; e vários jornalistas, que cobriam o protesto, detidos, ameaçados ou agredidos.

As agressões da polícia repercutiram negativamente na imprensa e também nas redes sociais. Vítimas e testemunhas da ação violenta divulgaram relatos, fotografias e vídeos na internet. A mobilização ultrapassou as fronteiras do País e ganhou as ruas de várias cidades do mundo. Dezenas de manifestações foram organizadas em outros países em apoio aos protestos em São Paulo e repúdio à ação violenta da Polícia Militar. Eventos foram marcados pelas redes sociais em quase 30 cidades da Europa, Estados Unidos e América Latina.

As passagens de ônibus, metrô e trem da cidade de São Paulo passaram a custar R$ 3,20 no dia 2 de junho. A tarifa anterior, de R$ 3, vigorava desde janeiro de 2011. Segundo a administração paulista, caso fosse feito o reajuste com base na inflação acumulada no período, aferido pelo IPC/Fipe, o valor chegaria a R$ 3,40.

O prefeito da capital havia declarado que o reajuste poderia ser menor caso o Congresso aprovasse a desoneração do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) para o transporte público. A proposta foi aprovada, mas não houve manifestação da administração municipal sobre redução das tarifas.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Protesto no Brasil ganha repercussão mundial

Protesto no Brasil ganha repercussão mundial

Principais jornais do planeta destacam movimento popular e cobrança sobre o preço do transporte e do gasto com obras da Copa

Da Redação notícias@band.com.br

A manifestação histórica desta segunda-feira no Brasil ganhou repercussão nos principais jornais do mundo. Para o americano The New York Times, os brasileiros fizeram uma manifestação contra a corrupção e cobraram explicações do governo para o aumento da passagem de ônibus, para a corrupção e para os gastos com os estádios da Copa do Mundo.

O Espanhol El País fez uma análise sobre a manifestação e disse que o governo brasileiro foi surpreendido por um protesto contra o aumento de ônibus que começou com poucas pessoas. Para o periódico, os brasileiros querem uma mudança e não se sentem representados pelos políticos em Brasília.

terça-feira, 11 de junho de 2013

Investir no mercado imobiliário continua sendo um bom negócio

O imóvel é considerado uma boa forma de investir dinheiro – é um patrimônio durável e que se valoriza ao longo do tempo, especialmente quando ocorrem melhorias na infraestrutura da região. Mesmo com a expectativa de estabilização do mercado imobiliário, vender ou alugar uma edificação continua sendo um bom negócio. “Os índices de valorização registram uma pequena queda, porém, os preços atuais não irão diminuir”, explica Carlos Samuel de Oliveira Freitas, especialista em Direito Imobiliário e diretor de Condomínios da PRIMAR Administradora de Bens.

 De 2001 a 2010, os preços dos imóveis residenciais e comerciais no Rio de Janeiro sofreram um aumento de até 700%. O dado é do estudo “Panorama do Mercado Imobiliário do Rio de Janeiro”, realizado pelo Sindicato da Habitação do Rio (Secovi-RJ). A entidade constatou que em 2011 o crescimento do setor foi menor comparado ao mesmo período de 2010. “O valor médio do metro quadrado para venda teve um desaceleração significativa no ano anterior, assim como o preço para aluguel. Nos dois casos, o crescimento foi 50% menor do que em 2010”, aponta.

Para Freitas, mesmo nesta fase de equilíbrio dos valores praticados pelo mercado imobiliário, ainda haverá um aumento nos preços das edificações. A razão é o forte investimento em urbanização e infraestrutura para receber a Copa do Mundo, em 2014, e as Olimpíadas, em 2016. “As unidades imobiliárias localizadas no entorno das sedes destes eventos, onde irão acontecer às competições, serão extremamente valorizadas, principalmente na época de realizado dos jogos. O preço de venda pode superar o valor primitivo em até 300%”, enfatiza Freitas.

Saiba como vender seu imóvel mais rápido

Quem deseja vender um imóvel usado deve ficar atento a algumas orientações básicas que podem dar um empurrãozinho para o comprador fechar o negócio. O processo de venda, na maioria dos casos não é rápido, porém, ter cuidados básicos com a edificação ajuda a atrair mais interessados. “Os imóveis usados têm forte concorrência, por isso quanto mais atraente, maiores são as chances de vender. O primeiro passo é manter a residência sempre limpa e organizada. O jardim e o quintal também merecem mais atenção”, observa.

A conservação do imóvel é fundamental. Portanto, se houver a necessidade de fazer reparos na parte elétrica, hidráulica ou estrutural, faça antes de anunciar o imóvel para venda. Os consertos e melhorias eliminam possíveis distrações para os interessados. “As pessoas que vão visitar a casa ou apartamento se projetam naquele ambiente e se imaginam morando ali. Se o primeiro contato não for positivo, o negócio será prejudicado. Mesmo quando o interessado faz mais de uma visita, a primeira impressão sempre será a mais forte em sua mente” esclarece.

Caso o imóvel a venda esteja ocupado, a atenção deve ser redobrada. Os ambientes devem estar sempre arejados, sem mobília em excesso e objetos jogados em qualquer canto. Os dejetos dos animais de estimação devem ser removidos do quintal, assim como os entulhos. “A boa aparência deve ser mantida constantemente, afinal nunca se sabe quando o possível comprador vai solicitar uma visita. Mesmo que a administradora agende os encontros, será impossível deixar tudo organizado a tempo se não houver manutenção frequente”, afirma.

Outra recomendação importante é a revisão dos documentos do imóvel. A escritura deve ser fidedigna com a realidade. Qualquer diferença pode ser motivo para que o interessado desista de fechar o negócio. “O ideal é manter tudo atualizado para não haver transtornos no momento da negociação. O diálogo é outro fator que conta pontos. O proprietário e o corretor da administradora devem sempre ressaltar os pontos positivos da edificação, comentar sobre as características do bairro e os serviços oferecidos aos moradores, como linhas de ônibus, escolas e postos de saúde”, acrescenta.



Fonte:  Blog ARC

segunda-feira, 10 de junho de 2013

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Ricardo Amorim fala de tendências para o mercado imobiliário em 2013 e nos próximos anos.

Creci-SP
2013
Por Sonia Servilheira

1. O senhor acredita que as condutas do governo com relação à redução de juros e ao incentivo à produção imobiliária poderiam causar uma bolha no País? Por quê?
Por enquanto, este risco no Brasil ainda é baixo porque o volume de crédito imobiliário no Brasil ainda é cerca de dez vezes menor o nível mais baixo em que bolhas imobiliárias estouraram no mundo desde o início do século passado.
No entanto, se tais medidas forem mantidas por muito tempo, principalmente se o governo andar descuidando do combate à inflação, como tem ocorrido recentemente, o que potencialmente pode exigir um súbito aumento de juros no futuro, podemos passar por problemas daqui a alguns anos.

2. Em outros países onde essa bolha imobiliária já ocorreu, como EUA e Espanha, o governo foi o principal culpado?
Os governos foram os principais culpados porque são eles os responsáveis por definir a regulamentação do setor e, não só eles não tomaram medidas para evitar a formação das bolhas, mas em vários casos, tomaram medidas que incentivaram as bolhas, como por exemplo, nos EUA, o completo abatimento de pagamentos com juros de financiamento de um primeiro imóvel do imposto de renda.
Isto não significa, no entanto que outros grupos não tenham contribuído e se beneficiado do processo de formação das bolhas imobiliárias. Bancos, por exemplo, lucraram financiando as vendas e, a seguir criando e vendendo produtos a partir dos recebíveis imobiliários. Compradores se beneficiaram comprando imóveis que não cabiam em seus orçamentos e vivendo com mais conforto do que suas rendas permitiriam. Construtoras construíram e venderam mais do que poderiam e deveriam, assim como corretores de imóveis, que em muitos casos também ajudaram a difundir a falsa percepção de que investimentos em imóveis não teriam riscos – o que, aliás, não é verdade nem para investimentos, nem para nenhum outro investimento.

3. O aquecimento do mercado e a elevação dos preços já seriam suficientes para causar a bolha ou há necessidade de outros fatores? Quais?
Não. Sem uma forte disponibilidade de crédito, não há bolhas imobiliárias porque é o crédito que permite que as pessoas comprem algo que sua renda não permitira. Desde 2008, venho refutando alegações de que o Brasil tem uma bolha imobiliária prestes a estourar. De lá para cá, os preços dos imóveis dobraram, triplicaram ou subiram ainda mais, justificando um estudo mais aprofundado.
Analisei as bolhas imobiliárias de todos os países para os quais consegui dados desde 1900. Ignorei apenas bolhas imobiliárias regionais como, por exemplo, a causada pela busca do ouro no oeste americano.
Algumas conclusões saltam aos olhos. Primeiro, bolhas imobiliárias costumam envolver forte atividade de construção. Para tornar os dados de construção comparáveis entre diferentes países e períodos, analisei o consumo anual de cimento, per capita, em cada país no ano em que a bolha estourou. Não encontrei nenhum estouro de bolha com consumo anual de cimento inferior a 400 Kg per capita. Na Espanha, passou de 1.200 Kg e há casos, como na China atual, de consumo ainda superior, 1.600 Kg, sem estouro de bolha. No Brasil, minha estimativa é de que hoje estamos em 349 Kg.
Segundo, uma bolha imobiliária sempre se caracteriza por preços muito elevados em relação à capacidade de pagamento das pessoas. Considerando-se quantos anos de salários são necessários para comprar um imóvel de preço médio nas principais cidades do mundo, nenhuma cidade brasileira está hoje entre as 20 mais caras. Por outro lado, Brasília, Rio de Janeiro, Salvador e Balneário Camboriú estão entre as 100 mais caras. Entretanto, mesmo por esse parâmetro, Brasília, a mais cara do país, ainda é duas vezes e meia mais barata do que Rabat, no Marrocos, a mais cara do mundo.
O ar que infla qualquer bolha de investimento, imobiliária ou não, é sempre uma abundante oferta de crédito. Ela possibilita que investidores comprem algo que não poderiam apenas com suas rendas. Todas as bolhas imobiliárias que encontrei estouraram quando o total do crédito imobiliário superava 50% do PIB e, em alguns casos, passava de 130% do PIB. Nos EUA, em 2006, um ano antes dos preços começarem a cair, era de 79% do PIB. No Brasil, apesar de todo crescimento dos últimos anos, este número é hoje de 5% do PIB.
Aliás, é sempre uma súbita ruptura na oferta de crédito, normalmente associada a uma forte elevação do custo deste crédito, que faz com que bolhas estourem. No Brasil está acontecendo exatamente o contrário. O crédito imobiliário está em expansão e o seu custo em queda.
Por tudo que pesquisei, concluo que é bastante improvável que haja um estouro de bolha imobiliária no Brasil em breve.

4. O senhor acredita que, no Brasil de hoje, o investimento em imóveis apresenta retorno compatível com o desembolso realizado?
Cuidados sempre devem ser tomados e cada investimento deve ser analisado segundo suas peculiaridades – preço, localização, características, etc – mas as perspectivas para o mercado como um todo continuam positivas.
Nos últimos anos, investimentos em imóveis e fundos imobiliários tiveram desempenhos espetaculares. É provável que nos próximos anos, o retorno de investimentos parecidos seja menor, mas ainda maior do que da maioria das outras opções de investimentos disponíveis no país. Os preços dos imóveis subiram no Brasil devido a aumento de oferta e aumento de custos tanto de mão de obra quanto de terrenos e materiais. Como todos estes fatores devem continuar, é provável que os preços subam mais. Por outro lado, dificilmente os preços dos imóveis continuarão subindo no ritmo dos últimos anos. Os preços atuais já estão mais elevados; em alguns casos específicos, até altos para padrões internacionais.
O mais provável, são altas mais modestas, às vezes bem mais modestas. Em alguns casos, até pequenos ajustes de preços para baixo são possíveis e salutares. São exatamente eles que garantiriam que bolhas não estourem no Brasil mesmo em um futuro mais distante.
O desempenho específico de cada investimento imobiliário depende da cidade, da localização na cidade e das características de cada imóvel, mas cada um dos subsetores – residencial, comercial, de lotes, condomínios ou hotéis -  quando considerados em sua totalidade deve ter bom desempenho. O setor residencial vai continuar a se beneficiar de um grande déficit habitacional, o comercial e o de lotes do crescimento do mercado e da chegada crescente de empresas estrangeiras e o setor hoteleiro do crescimento do turismo de lazer, impulsionado pela Copa do Mundo e as Olimpíadas e do comércio de negócios.
Além disso, a queda dos juros barateia as prestações para compra de imóveis, possibilitando que mais gente possa comprar imóveis e, portanto, aumentando a procura por imóveis. Além disso, do ponto de vista dos investimentos, juros mais baixos reduzem o custo de oportunidade dos investimentos em renda fixa, tonando demais investimentos, imóveis inclusive, mais atraentes.

5. Para o próximo ano, como enxerga que o mercado imobiliário ficará no País?
Como tenho realçado em palestras nos últimos meses, as perspectivas para o mercado imobiliário tanto no Brasil quanto em São Paulo ainda são bastante positivas, uma vez que os principais motores de expansão do mercado – aumento de oferta de crédito e crescimento econômico sustentado – devem continuar.

Ricardo Amorim é apresentador do Manhattan Connection da Globonews, colunista da revista IstoÉ, presidente da Ricam Consultoria, único brasileiro na lista dos melhores e mais importantes palestrantesmundiais do Speakers Corner e economista mais influente do Brasil segundo o Klout.com.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Apolar Imóveis recebe Selo Excelência em Franchising 2013

São Paulo, SP - A curitibana Apolar Imóveis recebeu no dia 19 de abril o Selo Excelência em Franchising 2013. A entrega foi realizada pela Associação Brasileira de Franchising (ABF) em cerimônia solene na capital paulista. A empresa possui o primeiro e maior sistema de franquias imobiliárias do Brasil. Seguindo seu planejamento de expansão, atualmente conta com mais de 80 lojas interligadas, localizadas nos estados do Paraná, Santa Catarina e São Paulo, além de perecerias em Miami e Paris. Em 2013 o foco da empresa é expandir sua marca e buscar o reconhecimento já conquistado no Paraná. 

Com a adoção do sistema de franchising, a imobiliária começou a ampliar-se. Cada imóvel posto à venda em uma unidade automaticamente é exposto pelas outras, isto auxilia na venda oferecendo maior rapidez. O modelo é o grande responsável pela participação da imobiliária no mercado. Por causa dessa sistemática a velocidade de vendas é duas vezes maior do que a média do mercado. São várias imobiliárias em uma só. 

APOLAR - A Apolar Imóveis foi fundada em Curitiba em 1969 por Joseph Galiano, um argelino que na década de 50 chegou ao Brasil e se instalou na capital paranaense.  Após trabalhar no comércio da cidade decidiu ousar em um mercado não muito explorado na região, o ramo imobiliário. 

O diferencial da imobiliária também se apresenta no modo de gerir e tratar seus mais de 1000 colaboradores. “Todos entram para somar, gostamos de pessoas interessadas em inovações, por este motivo investimos muito em recursos humanos. Nossos funcionários ganham bolsa de estudos e tem o desempenho acompanhado de perto. Passamos sempre uma filosofia humanitária a todos”, conta o diretor de vendas, Daniel Galiano. 

A imobiliária também conserva obras sociais como o fundo dos Amigos da Apolar, além de contribuir com ações do Hospital Pequeno Príncipe e da Associação Franciscana de Educação ao Cidadão Especial (Afece).

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Mercado imobiliário curitibano pode ter valorização de até 10%

Os apartamentos em Curitiba devem ter valorização de até 10% neste ano na comparação com o ano passado. Essa é a previsão da Associação dos Dirigentes das Empresas do Mercado Imobiliário do Paraná. Nos primeiros dois meses deste ano, o número de alvarás residenciais liberados para a construção na capital aumentou em quase 9%, ou seja, cresceu o número de imóveis que serão construídos por aqui. Para o presidente da Ademi Paraná, Gustavo Selig, esses são indicadores que demonstram que o mercado por aqui está aquecido.
De acordo com o presidente, a valorização mostra que o imóvel é um grande investimento principalmente para quem procura uma fonte de renda, já que 10% de valorização representa um percentual superior aos de demais investimentos financeiros. O estudo divulgado hoje (sexta) pela Ademi também aponta que o tamanho das residências diminuiu na capital. No primeiro bimestre do ano passado, as unidades residenciais licenciadas para construção tinham, em média, 127,7 m². Para o mesmo período deste ano, a área diminuiu para 89,6 m2. Selig explica que, apesar de estarem menores, as residências não estão mais baratas.
Em janeiro e fevereiro deste ano, a maior oferta de apartamentos residenciais ficou concentrada no centro da cidade, com 11% da oferta. Em segundo lugar aparece o bairro Ecoville, seguido pelo Água Verde e Portão.

Fonte: Band News FM Curitiba

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